CropLife Brasil realiza workshop em parceria com o Mapa

O seminário teve participação de cerca de 130 pessoas entre agentes de polícias, como Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, órgãos públicos, como Adapar, Ibama e Embrapa, e alunos de graduação universitária.

Gerente de combate a insumos agrícolas ilegais da CLB, Nilto Mendes.

A CropLife Brasil (CLB) realizou nesta terça-feira, 20, um workshop sobre combate ao mercado de insumos agrícolas ilegais em parceria com a Superintendência Federal de Agricultura do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). O evento aconteceu na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, e teve como foco a capacitação de servidores de órgãos de inspeção vegetal e de órgãos policiais, além de alunos da graduação de agronomia e engenharia agronômica.

“Nosso intuito é compartilhar informações, experiências e boas práticas agrícolas no enfrentamento do mercado ilegal de insumos agrícolas. Essa é uma estratégia da CropLife que está sendo desenvolvida em parceria com todos os órgãos de controle e regulação e fiscalização que tem atribuição para, de alguma maneira, mitigar os problemas e os impactos dessa atividade ilícita”, comentou o gerente de combate a insumos agrícolas ilegais da CLB, Nilto Mendes.

O workshop promoveu palestras de representantes do Mapa, Adapar, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM) e da indústria que compartilharam ações, experiências e expertises no combate ao mercado de insumos agrícolas ilegais, como explicou o promotor de justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) núcleo Franca/SP, Adriano Mellega. “O tema (do workshop) é atual e relevante e aqui está sendo disseminado tanto o know-how quanto o conhecimento para agentes públicos, instituições e alunos de graduação acerca do assunto”, disse.

Policia rodoviária federal do Mato Grosso

O policial rodoviário federal do Mato Grosso Jeimeson Monteiro ressaltou a importância da ação integrada de agentes fiscalizadores em todo território nacional. “A PRF, por sua capilaridade no território nacional, tem grande participação no enfrentamento do transporte de carga de insumos agrícolas ilegais. Por isso, estar aqui é importante para que, de uma forma integrada e conjunta, consigamos colaborar para evitar que esses tipos de produtos ilegais entrem em nosso território e cheguem até a mesa do cidadão.”

O gerente de segurança coletiva da Syngenta, Daniel Nascimento, reforçou a importância da integração entre indústria e órgãos fiscalizadores de defesa vegetal. “Esse workshop foi importante para promover essa integração entre os órgãos. É isso que vai ajudar a combater esse crime aqui no Brasil. Isso é fundamental para a Syngenta, por isso nós estamos aqui fazendo um trabalho de reestruturação e reforço para o combate ao mercado ilegal e tenho certeza que teremos sucesso após esse workshop”, finalizou Daniel.

Além da defesa vegetal, também foi abordado o impacto de agrotóxicos ilegais para a saúde humana. “Esse tema está diretamente envolvido com a saúde e segurança alimentar da população e segurança ambiental. Os temas tratados aqui são muito relevantes e é importante dar sequência a esses trabalhos de parceria entre indústria, agentes de estado e órgãos de estado e federal”, afirmou o fiscal de Defesa Agropecuária da Adapar, Paulo Brandão.

“Esse tema é muito importante pela questão de saúde pública, do meio ambiente e do produtor rural. Precisamos pensar na proteção do produtor para que ele tenha acesso a um insumo agrícola de qualidade. Durante o evento também temos a oportunidade de trocar informações e conhecimento com os participantes e os órgãos aqui presentes para que todos possam aprimorar o trabalho e combater esse mercado ilícito”, destacou o chefe da fiscalização de agrotóxicos do Mapa, Joel Pagnoncelli.

Foto de insumos agrícolas ilegais

O analista de inteligência da Bayer, Bruno Silva, reforçou a importância de parcerias público-privada para ações de combate ao mercado ilegal. “É muito importante ter essa parceria público-privada para que possamos realmente combater esse mercado que cresce a cada momento. Então, buscamos unir forças e capacitar os fiscais e forças de segurança para que a gente possa combater isso de forma eficaz”, finalizou.

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