Proteção de direitos imateriais é fundamental para inovação no campo, que representa mais de 20% do PIB nacional.

A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) escolheu “propriedade intelectual na música” como tema de 2025 para o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, celebrado em 26 de abril.
Segundo Maria Luiza da Silveira, advogada e líder em propriedade intelectual na CropLife Brasil, essa escolha demonstra a transversalidade dos direitos imateriais, que estão presentes desde aplicativos e softwares até sementes e tecnologias agrícolas.
No Brasil, onde o agronegócio responde por mais de 20% do PIB, a discussão sobre propriedade intelectual ganha relevância estratégica. Maria Luiza explica que desafios como mudanças climáticas e segurança alimentar reforçam a necessidade de fortalecer os mecanismos de proteção intelectual para incentivar a inovação no campo.
“Para o agronegócio, especificamente, a inovação é essencial, mas não há inovação sem um robusto sistema de propriedade intelectual que incentive inventores e desenvolvedores a continuar investindo em novas tecnologias”, destaca a especialista.
No país, a proteção da propriedade intelectual é responsabilidade do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), autarquia federal que protege marcas, direitos autorais, patentes, desenhos industriais e indicações geográficas.
Ouça a matéria completa: