Conselho Administrativo da instituição relembra conquistas importantes da CLB para a agricultura tropical brasileira
Criada em 2019, a CropLife Brasil (CLB) surgiu com o desafio de integrar quatro importantes setores de insumos agrícolas: defensivos químicos, bioinsumos, biotecnologia e germoplasma. Nesta sexta-feira, 31 de outubro, a CLB completa seis anos de fundação e analisa importantes marcos da entidade para a contribuição do avanço da qualidade da agricultura brasileira.
“Foram muitas conquistas ao longo desses seis anos. Cito algumas delas: no âmbito regulatório, nós tivemos a aprovação de dois marcos legais extremamente importantes para a inovação tecnológica e para dar credibilidade e previsibilidade aos investimentos em defensivos químicos e biológicos: o Marco dos Defensivos e o Marco de Bioinsumos. Além disso, estamos trabalhando no Congresso Nacional para aprovar um terceiro marco, que seria o Marco de Proteção de Cultivares, extremamente importante para dar continuidade nos investimentos de desenvolvimento na área de sementes”, reforça o diretor-presidente da CropLife Brasil, Eduardo Leão.
O representante da CLB também comenta que agora, com seis anos de associação, a CLB também tem expandido suas ações para outras áreas, como biodiversidade e clima. “Participamos de todas as COP’s recentes. As questões climática e da sustentabilidade estão conectadas com as nossas tecnologias que promovem resiliência, produtividade e contribuem com essas agendas”, menciona.
Recentemente, a entidade também lançou o CropData, o portal de dados estatísticos com informações sobre os quatro setores que representa. Para Eduardo Leão, a ação da CropLife Brasil é fundamental na compreensão e transparência dos setores de insumos agrícolas.
O diretor-presidente da entidade finaliza ressaltando que as conquistas só foram possíveis graças a atuação de toda a equipe, que está cada vez mais integrada e comprometida com valores e missão. “Tem sido, pra mim, um grande orgulho liderar a CropLife Brasil e contribuir para o avanço da agricultura tropical brasileira. Agradeço ao conselho da CLB, a toda equipe que tem me acompanhado nessa jornada e aos associados, sem os quais nós não teríamos atingido esses resultados extremamente significativos para o setor”.
O vice-presidente da BASF e presidente do Conselho de Administração da CLB, Sergi Vizoso-Sansano, lembra que a CropLife Brasil surgiu com a missão de integrar empresas de tecnologias agrícolas sob uma mesma entidade e promover colaboração e impacto positivo na evolução da agricultura moderna.
“Hoje, a CropLife Brasil é uma realidade consolidada reunindo empresas de insumos agrícolas com um propósito comum: incentivar o uso de tecnologias inovadoras no campo, promover educação e capacitação, e fortalecer o diálogo com agricultores, formadores de opinião, governos e sociedade. Ao longo desses seis anos, a CropLife Brasil impulsionou não apenas a inovação tecnológica, mas também melhorias em processos regulatórios adaptadas à realidade do campo e às demandas da sociedade”, pontua Sergi.
Para o executivo, nos próximos anos, a CLB e suas empresas associadas seguirão comprometidos com a inovação, a mitigação das mudanças climáticas, a proteção da biodiversidade, o combate ao comercio ilegal, a defesa da propriedade intelectual e a superação de barreiras comerciais arbitrárias sempre com o objetivo de garantir a produção de alimentos segura e suficiente.
O diretor industrial da Koppert e vice-presidente do Conselho de Administração da CLB, Danilo Pedrazzoli, destaca a importância da CropLife Brasil para o setor agrícola, em especial o setor de biológicos, e lembra que “sempre foi o objetivo da associação o fomento a essa tecnologia, bem como o suporte à união e integração com os outros insumos agrícolas”.
“Nesses seis anos de associação, tivemos uma conquista muito grande, que é a aprovação da Lei de Bioinsumos. Essa lei vem, não só dar apoio ao fomento, mas regulamentar e criar regras específicas para o setor de biológicos de uma forma geral. Nesses seis anos, a CropLife Brasil teve grande importância para a agricultura tropical brasileira, que é a maior do mundo. E estamos apenas começando, é um trabalho conjunto e árduo, mas um trabalho necessário que dá suporte ao que agricultor vem fazendo, as empresas privadas e o setor público do Brasil”, finaliza.