País asiático reconheceu o pré-listing, sistema que permite a habilitação de empresas cerealistas interessadas na comercialização.

O sorgo – quinto cereal mais cultivado no mundo – deve ganhar um novo impulso no Brasil com a abertura de mercado para exportação a China. No fim de agosto, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) atualizou que o país asiático reconheceu o pré-listing, sistema que permite a habilitação de empresas cerealistas interessadas na comercialização, e que a expectativa é que os primeiros embarques ocorram em 2026. A China concentra 83% do comércio global de produto.
Atualmente, a produção brasileira da cultura é destinada em sua maioria ao consumo interno. Com o acordo comercial, o sorgo pode ter significativo aumento de demanda e, consequentemente, crescimento na produção, geração de emprego e volume de venda. A parceria comercial entre os países é resultado de um longo trabalho de negociação diplomática, com apoio de entidades como a CropLife Brasil, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) e a Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (ABRAMILHO).
Para efetivar as vendas externas, o Brasil e a China vão precisar definir requisitos fitossanitários, padrões de qualidade, precificação e a estruturação das tradings que irão atuar no processo até o próximo ano.